Quem fala a verdade proclama a justiça

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domingo, 28 de agosto de 2011

Pimentão Gigante

Estufa: Prdução o ano todo
Quando o meu amigo Fabrício Savazzi me disse que iria plantar pimentão em estufa, eu não sabia realmente o que ele falava.

Pensava eu tratar-se de uma lavoura de pimentão coberta, protegida das intemperes da natureza e nada mais.

Ontem eu vi o resultado da primeira panha de sua safra.

Nunca vi na minha vida pimentões tão grandes como esses que ele me deu.

Fotografei o pimentão ao lado da caneta para você comparar
Cada pimentão deveria ter de 25 a 30 cm de comprimento e pesavam uns 350 gramas,

Soube que a "roça" de estufa produz o ano todo e seu produto é de melhor qualidade.

Uma caixa de pimentão desse tipo é vendida por 65 reais atualmente.

Cheguei em casa e fiz pimentões cheios - sábado à noite - e hoje almocei pimentões cheios feitos pelo Gilmar Siviero.

Segue aqui a minha receita:

Tempere a carne moída ao seu gosto e acrescente arroz cozido. Coloque mais ou menos arroz de acordo com sua preferência. Para meio quilo de carne eu coloquei 2 conchas de arroz cozido. Também ralei uma cenoura e acrescentei a essa mistura;

Abra os pimentões pela parte onde está seu talo de forma a fazer uma tampinha;

Encha os pimentões com  a carne; 

Coloque óleo em uma panela de pressão e após estar bem quente, dê uma fritada nos pimentões virando-os por todos os lados;

Junte uns tomates picados, uma cebola, alho,  sal, pimenta, e uma xícara de café de purê de tomate. Coloque também algumas folhinhas de manjericão. Acrescente um copo d'água e leve a pressão por 10 minutos.

Manjericão da um toque especial
Está pronto.

Já o Gilmar faz eles assados. O procedimento é o mesmo, mas, em vez de você refogá-los e cozinhá-los, coloque-os em uma assadeira e cubra com papel alumínio. Leve ao forno por meia hora e está pronto..

Espero que gostem.

Coluna do Ruyzinho - 27 de agosto de 2011 - jornal "A CIDADE"

Caso você não queira ler na reprodução do jornal, segue abaixo o texto original.


Clique na imagem para ampliá-la

Capacitação do Professor: principal investimento na área da educação.
               
Acabei de saber que a prefeitura de Sabino analisa a possibilidade de adotar lousas digitais nas salas de aula da escola municipal de ensino fundamental.





Achei a idéia excelente.





Em plena era da informática, onde os alunos, nas suas casas, têm contato com computadores, vídeos-game e aparelhos de DVD que lhes mostram o mundo em realidade virtual muito próxima da verdade, não pode a professora explicar aos seus alunos sobre o corpo humano, o relevo brasileiro, um gráfico matemático, ou qualquer outro assunto, fazendo garranchos numa lousa de cimento verde com um giz, como ocorre desde há 200 anos.





Acredito na educação como sendo a salvação para praticamente todos os males.





Com a melhora da educação de um município se melhora a saúde de sua população, diminui a violência local, aumenta sua produção na indústria, agricultura e pecuária, surgem mais empregos, os salários tornam-se mais altos, o comércio vende mais, aumentam as atividades de lazer e cultura.







 Desta forma eu parabenizo qualquer iniciativa, da prefeitura, do governo estadual e do governo federal, que incremente a educação de uma localidade.


Entretanto, faço questão de fazer uma observação importante: de nada vale recurso tecnológico qualquer se os professores que forem trabalhar com estes não estiverem devidamente capacitados para isso.

Já vi programas maravilhosos elaborados pelos diferentes governos que não foram bem sucedidos devido ao despreparo dos professores ou educadores que os gerenciaram.

No governo Fernando Henrique foi criado um programa em que seriam distribuídos livros clássicos da literatura para as crianças levarem para suas casas. Era uma maneira de se expandir o gosto pela leitura para toda a família.



Os livros eram para os alunos e seriam doados a eles.


Muitos diretores de escola não distribuíram estes livros aos alunos. Alegaram que os alunos destruiriam os livros, e que na escola eles seriam preservados; que os alunos poderiam lê-los nas salas de aula ou nas bibliotecas.


Estes diretores pensavam agir da maneira mais correta possível, mas acabaram impedindo que as famílias tivessem acesso a estes livros, o que era o objetivo principal do programa.




Há muito tempo reparo no despreparo dos professores para lidarem com os alunos do século XXI.
                            

Os mestres esperam que seus alunos fiquem durante 5 horas diárias com suas nádegas nas cadeiras, em silêncio, prestando atenção em uma aula chatíssima, em que o professor fala sem parar, como se fosse o dono do saber e como se o aluno não soubesse nada.

Depois reclamam que a juventude de hoje não respeita os professores, quando estes se desinteressam por suas aulas. Que em seus tempos não era assim.

 Esquecem que os alunos de hoje em dia são bem diferentes que os de há 15, 20, 30 anos.
                            
Esquecem que seus alunos vivem numa era em que têm acesso às informações em tempo real e que em muitos assuntos estão melhores informados que o próprio professor – o que não é absurdo.
                             
Para prender a atenção do aluno e para que este tenha um bom aprendizado, uma evolução em seu conhecimento, é necessário que a aula do professor seja tão interessante quanto o dia-a-dia de seus alunos.
                              
O professor deve buscar assuntos que sejam do interesse de seus alunos; trazer soluções para os problemas que lhes afligem; ensinar para a realidade em que vivem seus alunos; usar a linguagem dos alunos e tornar a aula tão dinâmica e interessante quanto o vídeo-game  e a TV.
                              
Mas, isso não se consegue com mágica.
                               
Um professor se torna “bom professor” com muito estudo. Estudo pessoal, particular, que busca por conta própria. Mas, também com capacitações e treinamentos elaborados pela direção pedagógica de sua unidade escolar.
                              
O plano de carreira do professor também deve contemplar um tempo em sua jornada semanal de trabalho em que ele receberá apenas para poder se aperfeiçoar.
                               
De cada vinte horas de trabalho, o ideal é que o professor tenha 5 horas – remuneradas – para preparar suas aulas.
                                
Por isso, faço um apelo aos prefeitos da região. Continuem a investir em equipamentos para a educação – computadores, livros, lousas digitais, materiais pedagógicos, etc. - mas priorizem os investimentos na formação e no salário do professor, pois, com um professor ruim, nunca haverá aluno bom, e não há computador que dê jeito nisso.

                              

Curso Bíblico em Sabino - A Bíblia ao alcance de todos.

O Curso Bíblico atraiu muitas pessoas de outras cidades,
mas poucos inscritos de Sabino.
Sou Cristão e procuro de maneira árdua praticar os ensinamentos do evangelho.

Sou Kardecista, mas não sei dizer se o Kardecismo é uma religião. Penso que não.

Mas não é sobre isso que vou postar.

Há muito tempo não acredito nos fatos da Bíblia que são chamados de milagres.

Por exemplo: Não creio que Moisés abriu o mar Vermelho e nem que Jesus tenha transformado água em vinho.

Creio que o verdadeiro milagre do evangelho e da Bíblia como um todo são suas mensagens de amor, paz e esperança.

Estudei muito história, filosofia, geografia, mas nunca me aprofundei em teologia. Desta forma, minha opinião sobre a Bíblia torna-se irrelevante para as pessoas as quais  me manifesto sobre o assunto.

Frei Carlos respondendo questões sobre o "Êxodo"
Entretanto, nos últimos dois dias tive a oportunidade de ouvir o Frei Carlos Mesters, principal orador do Curso Bíblico Ecumênico, realizado nos dias 26/27/28 de agosto em nossa cidade, pela Paróquia de Sabino.

O Frei Carlos pensa exatamente como eu, ou melhor, por ele ser mais velho, eu penso exatamente como ele.

A Bíblia foi escrita há milhares de anos e não temos condições para interpretar exatamente o que quiseram dizer seus autores.

Muito do que lá está escrito foi deturpado pelas traduções, pela falta de conhecimento sobre o modo de vida à época dos fatos descritos e até pelo fato, segundo Frei Carlos,  de ser natural do ser humano "aumentar um ponto quando conta um conto".

Frei Carlos disse na abertura do curso bíblico que quando lemos um gibi do Tio Patinhas não temos a mínima preocupação com fato de ser impossível um pato falar. 
-"E lemos a historinha toda, naturalmente,  como se o fato do pato falar fosse irrelevante."- disse Frei Carlos,que ainda perguntou - "Por qual razão então questionamos se Noé conseguiu mesmo colocar um casal de cada espécie de animais dentro de sua arca?"

Segundo Frei Carlos, foi usada muita simbologia para escrever a Bíblia e que não devemos nos apegar aos símbolos e sim ao principal, sua mensagem.

- O senhor acredita mesmo que Jesus andou sobre as águas do mar? - perguntei a um atencioso e paciente Frei Carlos.

- Não tenho a mínima preocupação em saber isso. Disse-me ele. E continuou: - O mais importante é sabermos que em muitos momentos da vida temos de caminhar sobre águas turbulentas.

Frei Carlos destacou a importância da música
como símbolo.
Gostei muito de ouvir os ensinamentos de Frei Carlos, tanto no curso quanto na entrevista que ele concedeu ao BdR. Fiquei contente em testemunhar seu trabalho, e de dezenas de outras pessoas envolvidas na organização do Curso Bíblico,  que procuram mostrar a Bíblia como um livro de ideias e mensagens simples que ajudam a resolver os nossos problemas de vida, e não como um livro de histórias fantásticas, com personagens agraciados com super poderes e cheio de mistérios indecifráveis e fatos sem explicação racional..

Pedi para o Frei Carlos deixar uma mensagem para o povo de Sabino.

- Seja você mesmo - disse ele - o Ruy tem de ser o Ruy, o João tem de ser o João. Cada um tem que carregar sua própria cruz e não a do outro.

Interpretei que ele quis dizer que não devemos fugir de nossas missões aqui na Terra. Que cada um de nós temos um função na humanidade e devemos cumpri-la.

Acho muito pertinente registrar também  esta sua fala durante o curso:

- Deus aparece a cada dia diante de cada um de nós nos atos e nos fatos cotidianos de nossas vidas.Como, por exemplo,  quando conseguimos um dinheiro, que achávamos que seria impossível conseguir,  para a compra de um remédio a um filho, ou, quando um necessitado bate a nossa porta e nos pede ajuda.




Carlos Mesters é frade Carmelita, doutor em Teologia Bíblica. É natural dos Países Baixos e ligado à caminhada das Comunidades Eclesiais de Base, ajudou a criar o CEBI (Centro de Estudos Bíblicos). Escreveu, entre outros, Esperança de um povo que luta (São Paulo: Paulus, 1983), Com Jesus na contramão (São Paulo: Paulinas, 1995),Círculos bíblicos (São Paulo: Paulus, 2001),Paulo apóstolo: um trabalhador que anuncia o evangelho (São Paulo: Paulus, 2002),Bíblia: livro feito em mutirão (São Paulo: Paulus, 2002), Por trás das palavras(Petrópolis: Vozes, 2003), entre tantos outros. Frei Carlos Mesters foi assessor  na XII Assembléia Geral Ordinária do Sínodo dos Bispos, que aconteceu de 5 a 26 de outubro de 2008, no Vaticano.

Neste ano, no dia 20 de outubro, Frei Carlos Mesters, completa 80 anos de vida. Grande parte dela dedicada aos estudos bíblicos e mais especificamente ao CEBI – Centro de Estudos Bíblicos.

                                                                                       (fonte: http://catequeseebiblia.blogspot.com )
                                                                              



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