O convite e a notícia

A boa comunicação sempre foi muito importante em minhas profissões, tanto na condição de educador como na advogado é essencial que eu me faça ser bem entendido.

Na verdade, a boa comunicação é importante em qualquer lugar, no nosso dia-a-dia.

Já comentei aqui que a atual administração municipal não é muito dada a se comunicar com a população. Nem para se defender de críticas e nem para dar publicidade ás suas obras e feitos.

Perde a própria administração e perde a população.

Sábado último foram inauguradas as novas instalações do Centro Comunitário do CDHU. Os convites para o evento foram fartamente distribuídos pela cidade.

Observem que texto "curioso".

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Tenho certeza que não foi o prefeito quem redigiu o texto. A função dele nem é essa. Deixo isso claro porque  estou cansado das "teorias conspiratórias" que enxergam nos meu comentários.

Mas, quem o fez cometeu uma falha de comunicação (que em nada prejudicou na compreensão da mensagem e na realização do evento).

É lógico que o local da inauguração das novas instalações do CC CDHU só poderia acontecer no CC CDHU. Iríamos estranhar se elas acontecessem na praia, no campo de futebol ou no calçadão.

Ali no campo onde se indicaria o local do evento deveria estar grafado o endereço do CC CDHU.

É uma bobeira?

A princípio parece que sim. Apenas uma bobaginha de nada que não tem importância.

Mas na verdade é um "sintoma" de um problema maior que é a deficiente comunicação entre a administração municipal e a população.

Este convite me fez lembrar uma notícia policial, publicada num jornal de Portugal e que meu irmão postou em seu blog.

Era mais ou menos assim.

"A polícia de Lisboa encontrou um carro no fundo do rio Tal. No porta malas do veículo havia o corpo de um homem, com as mãos amarradas para trás e com dois tiros na nuca. A polícia crê que ele tenha sido vítima de homicídio."

Se não foi homicídio foi o que? né? Suicídio?

Sexualidade precoce

Recentemente a ministra Maria do Rosário, da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República fez a seguinte declaração relacionada ao caso Eloá:  “Vejam o que é a morte da menina Eloá. Uma situação absurda, que revolta o povo brasileiro, mas em todos os noticiários vemos que aquele que matou a Eloá entrou na sua casa e pediu autorização para a sua família para ter uma relação (namoro) com ela, que tinha [na época] 12 anos”

Eloá: namoro iniciado aos 12 anos terminou
em tragédia

Concordo inteiramente com o que disse a ministra.

Não sou um moralista e nem um conservador, muito pelo contrário, me considero uma pessoa bem tolerante e moderna. Entretanto, acho que os pais, de uma forma geral, têm feito vistas grossas para os "relacionamentos precoces" de seus filhos e filhas.

Da mesma forma, pouco têm se importado da maneira como se vestem, das músicas que escutam e dos programas que assistem.

Não raro, vejo na praça da cidade, às altas horas da noite, meninas de doze anos, ou até menos, com roupas minúsculas, procurando demonstrar sensualidade, agarradas a outros garotos, e até a marmanjos, como se fosse uma pessoa madura, vivida, que tem noção exata de seus atos.

Isso é muito ruim. 

Criança tem de brincar.

Namorar tem época correta e forma correta.

Os pais não podem jogar seus filhos nos braços de qualquer pessoas como se eles fossem adultos e soubessem o que fazer.

É preciso zelar pela educação das crianças e adolescentes, colocar regras e limites para depois não chorar uma tragédia.