Quem fala a verdade proclama a justiça

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sábado, 24 de agosto de 2013

Coluna do Ruyzinho: Respondendo ao Dr Rocha

Ruyzinho Arruda - Advogado



24/08/2013

Dr. Rocha e morte do senhor Neca Venâncio

Dr. Ruyzinho Arruda



O Doutor Orrélio Justiniano Rocha é um médico que conheço desde criança.

Pelo que me lembro, ele é pneumologista e por muito tempo tratou da saúde de minha mãe.

É médico conceituado na comunidade linense, e de toda nossa microrregião.

O sucesso em sua área de trabalho e o bom atendimento aos seus pacientes lhe deram condições de disputar as eleições e ser eleito, por mais de uma vez, vereador em Lins.

Dr Rocha usando a tribuna da Câmara Municipal de Lins


Atualmente o Dr Rocha é presidente do Plano de Saúde São Lucas, e foi ele quem assinou uma nota publicada neste jornal, sábado passado, em que responde às acusações da família do senhor Manoel (Neca) Venâncio, que responsabiliza essa empresa por sua morte, ocorrida em 31 de julho último.

Na nota publicada, Dr. Rocha diz que a morte do senhor Neca Venâncio foi um caso fortuito ou  de força maior, e completa dizendo que quem não tem conhecimento técnico não pode perseguir suposições; e que “não se pode denegrir (sic)a imagem de uma instituição, como o São Lucas, sem conhecimento dos fatos”.

Caro Dr. Rocha, tudo que publiquei se refere ao que me foi relatado pelos familiares do senhor Neca Venâncio. Entretanto, tive a maior preocupação em conferir a versão da família e chequei vários documentos emitidos pelo hospital de Bauru, para onde vocês enviaram o senhor Neca Venâncio, bem como o que escreveram os médicos e enfermeiros que o atenderam.

Não quero “denegrir” ( termo preconceituoso que não gosto de usar) ou “debrancar” a imagem do São Lucas.

Minha intenção é apenas tornar público o que aconteceu com o senhor Neca Venâncio, para que fatos semelhantes não voltem acontecer.

E é muito justo que todos os conveniados ao São Lucas saibam como ocorreu a morte do senhor Neca Venâncio e que analisem se devem ou não continuar com esse convênio; se devem migrar para um outro convênio; se devem simplesmente guardarem esse dinheiro em uma caderneta de poupança para usarem em uma emergência.

Como o senhor é médico, e não tem conhecimento técnico sobre a ciência do Direito (penso eu), acabou afirmando erroneamente que a morte do senhor Neca Venâncio é um caso fortuito ou de força maior.

Balela. Não é nada disso.

O senhor Neca Venâncio teria sido vítima de ‘‘força maior” se uma tempestade, um terremoto, um furacão, ou qualquer força da natureza tivesse destruído o aparelho de hemodiálise e assim provocado sua morte. Teria ele sido vítima de um caso fortuito se um médico que  estivesse realizando sua cirurgia sofresse um ataque cardíaco durante o procedimento e falecesse sobre a mesa, não podendo terminar a operação e assim provocasse a morte do senhor Neca Venâncio.

Segundo o prontuário médico em mãos da família, o senhor Neca Venâncio foi vítima de negligência e imprudência, por parte dos médicos que o atenderam, do hospital onde estava internado – ProntoCor - e do plano de saúde que para lá o enviou – São Lucas.

Segundo consta nos registros médicos, no pós operatório o paciente poderia necessitar de hemodiálise, cujo aparelho estava quebrado. Mesmo assim a cirurgia foi realizada e quando Neca Venâncio necessitou da hemodiálise, essa não teve como ser feita..

Os registros apontam ainda que desde o dia 20 de julho era  a necessária a realização de hemodiálise em Neca Venâncio, porém sua transferência só foi solicitada pelo São Lucas, dia 31 de julho, quando seu estado de saúde era gravíssimo, e quando acabou falecendo.

Há de se afirmar ainda que essa transferência para outro hospital só passou a ser solicitada pelo São Lucas quando a família passou a fazer barulho (chamar a polícia e a imprensa) e acionou advogados.

Dr. Rocha, a verdade virá à tona.

A família do senhor Neca Venâncio entrará na justiça com as ações pertinentes para responsabilizar cível e criminalmente o Plano de Saúde São Lucas, o hospital ProntoCor, e os médicos que atenderam o senhor Neca Venâncio, por sua morte. Haverá representações também junto à Agência Nacional de Saúde e junto ao Conselho Regional de Medicina.

Respeito muito o Dr. Rocha, por tudo que ele já fez como médico, como vereador e como cidadão. Porém, me entristeço  em vê-lo tentando explicar o inexplicável, contrariando documentos emitidos pela própria instituição que preside.



Escola Pública x Prática Religiosa



Desde já declaro aos leitores que sou cristão e, dentro de minhas imperfeições como ser humano, procuro seguir à risca os ensinamentos de Jesus, e tenho o “Pai Nosso” (a oração que o Senhor nos ensinou) como minha principal oração.

Faço esse preâmbulo porque soube que pelo menos três escola públicas estaduais, do município de Lins, têm como prática rezam o “Pai Nosso” antes de começarem suas aulas.

Essa prática é proibida pela Constituição Federal que separa a prática da fé da pratica da cidadania e da pratica do ensino.

Vejo como boas as intenções dos professores e diretores de escola que  conclamam os alunos a essa prática religiosa, porém, quando fazem isso , estão agindo dentro da ilegalidade.

Pergunto: E os alunos islâmicos, judeus, budistas, ateus, que não querem ouvir o “Pai Nosso”, como devem fazer?
Não quero apenas gerar uma polêmica gratuita, mas quando os constituintes de 1988 optaram por declarar a escola laica, tiveram razão por assim o fazer, e muito estudaram esse assunto.

Simplesmente ignorar a Constituição Federal, por melhores que sejam as intenções dos educadores, não é a maneira correta de se agir.

Creio que a Diretoria Regional de Ensino deveria rever essa prática religiosa que ocorre em algumas de suas escolas.




Obs: Com uma rápida pesquisa no Google, qualquer um poderá ver a ilegalidade de se rezar o “Pai Nosso”, ou qualquer outra oração, nas escolas públicas, e poderá ver também quantos incidentes por causa dessa questão já ocorreram, gerando bullyng e confronto entre alunos e professores e alunos x alunos.




Vereadores quarentianos irritados com a cassação que se aproxima



Pelo que ouvi por aí, nem mesmo os advogados dos vereadores e suplentes quarentianos (que apoiaram a dupla cassada, Tetão e Lelo) acreditam que seus clientes não serão cassados.

Na última sessão da câmara municipal de Sabino, os quarentianos estavam muito mal humorados.

Alguns prometeram se vingarem do Prefeito Pedrão, que assina as representações como presidente dos Democratas.

Diante dessa situação em que os nervos dos quarentianos estão à flor da pele, já que a audiência para ouvir as testemunhas está marcada para dia 13 de setembro, durante essa semana o prefeito Pedrão tem sido aconselhado, por assessores e aliado,s a não enviar para discussão e votação o projeto de reestruturação dos cargos e salários dos servidores municipais.

Vigorando um sentimento de raiva e revanchismo, tal projeto poderia não ser avaliado tecnicamente e os servidores poderiam pagar por um pato que não comeram.




Presidente da AMAPE



Existe um senhor em Sabino que já é quase um personagem folclórico de nossa cidade.

O homem é rabugento demais e julga entender de tudo.

É crítico da administração Pedrão e costuma fazer vários comentários na internet, baixos, levianos, atacando o chefe do executivo sabinense e seus assessores.

Apesar de toda sua imponência e arrogância,  e além de tudo  ter mais de 60 anos, o homem não é muito chagado à “hora do Brasil”, ou seja, para quem não conhecia essa expressão, ele não gosta de trabalhar.

Nesta semana em uma roda de bate-papo em uma esquina, bem típica de cidades pequenas como Sabino, discutiam-se mais uma vez as baixarias que esse senhor escreve na internet.

Um senhor de uma outra cidade, que se fazia presente, porém que nada sabe sobre a “história de Sabino e seus moradores” questionou o porquê de tanta imponência e arrogância do rabugento::

- Por qual razão esse senhor fala tanto? Qual a representatividade dele aqui em Sabino? Quem ele representa para se arvorar a fazer críticas tão levianas?

Ao ouvir isso, um ex vereador, muito gozador, que tomava parte do bate-papo, respondeu, bem sério: 

- Ele representa a AMAPE. Ele é sócio, fundador e presidente da AMAPE.

Os que já conhecem o gozador ficaram quietos aguardando o que viria, porém, o visitante que fez a pergunta, indagou ao ex vereador:

- Mas o que é AMAPE?

- Associação dos Maridos Amparados Pelas Esposas – respondeu o gozador, fazendo com que todos da roda, que conhecem o passado e presente do rabugento, caíssem na gargalhada.

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