A reportagem a seguir é da Folha de São Paulo, edição do dia 10 de abril de 2012.
O Estado de São Paulo tem 23 municípios com aterros sanitários considerados em situação inadequada. A informação é da Cetesb (Companhia Ambiental do Estado de São Paulo), que divulgou nesta segunda-feira o Inventário Estadual de Resíduos Sólidos Domiciliares.
Os municípios cujos aterros foram considerados inadequados --com dados referentes a 2011-- são aqueles cujas notas dos depósitos ficaram abaixo de 6, em uma escala que vai de 0 a 10.
Aterros com notas de 6,1 a 8,0 são considerados com condições controladas, e depósitos avaliados acima de 8 estão em condições adequadas.
Os 23 aterros em situação inadequada não estão apenas em municípios menores. Há cidades de porte maior, como Osasco, na Grande São Paulo, e Presidente Prudente, no oeste paulista.
Osasco, que segundo o relatório da Cetesb produz cerca de 460 toneladas de lixo domiciliar por dia, obteve nota 5,8. Já Presidente Prudente, que gera cerca de 120 toneladas de resíduos por dia, ficou com nota 5,5.
Ainda segundo o inventário da Cetesb, a pior situação é a do aterro de Vargem Grande do Sul, com nota 1,7.
Apesar da situação irregular nas 23 localidades, a condição do Estado de forma geral melhorou significativamente ao longo dos últimos 15 anos. Em 1997, 502 dos 645 municípios paulistas tinham aterros irregulares.
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É incoerente para uma administração, como a do prefeito Gilmar, que dá uma enorme prioridade à saúde pública, manter um lixão que coloca em risco o ambiente e a saúde da população.
Espero que a reportagem da Folha de São Paulo sirva para que a administração veja a gravidade da questão, assim como, a população de Sabino, que não é bem conscientizada quanto às questões ambientais.
PS: agradecimentos do blogueiro ao leitor Miguel Quesada que sugeriu a publicação deste post.
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