Faço parte?!?
Ontem durante o desfile, por várias vezes o locutor relacionou um a um os nomes dos membros da comissão. Não sei se fazia isso a pedido e para não ficar a imagem de que a comissão organizadora é apenas uma pessoa. Entretanto, vários dos citados me disseram, e até me telefonaram para contar, que receberam a camisa de membro da comissão somente na sexta-feira a tarde e que nem sabiam que faziam parte da comissão ou o que deveriam fazer a partir de então.
Inversão de Valores
Existe uma senhora, figura simpática muito conhecida em nossa cidade, que se embebeda e passa a dançar e cantar em público, de forma muitas vezes até exagerada.
Pois bem. Essa senhora, totalmente bêbada, já ao final do desfile, subiu em um veículo que se apresentara e começou a dançar e fazer suas peripécias já conhecidas.
Quando viu a cena, a Coordenadora de Cultura, senhora Glaibelle, que estava no palanque, correu a apontar a senhora embriagada e a pedir ao locutor que a anunciasse, como se aquilo fosse algo marcante para a apresentação e para a imagem da cidade.
O curioso é que durante todo o desfile, um senhor ficou bem em frente ao palanque, de forma tímida, sem alardes, assistindo a cada uma das comitivas que desfilavam.
Não foi citado e tão pouco convidado para subir ao palco.
Este senhor, se chama Lavínio Rosa, e durante anos foi o presidente da Festa do Peão em Sabino. Merecia ao menos ser lembrado e convidado a subir ao palanque.
Antes que eu me esqueça: o marido e o filho da Coordenadora de Cultura estavam devidamente acomodados no palanque oficial.
Assalto!
Um rapaz pediu um refrigerante na barraca de pastel no recinto da festa.
Quatro reais - lhe disse o balconista ao entregar a lata de refrigerante.
Imediatamente o rapaz colocou aos mãos para o alto e falou: Leva meu dinheiro mas poupe minha vida, por favor.
Arma de Choque.
Um garoto de mais ou menos 13 anos, na noite de sábado se envolveu em uma briga com outros meninos. Não sei o porquê e nem vi a briga. Isso eu soube depois.
Mas, o vi sendo arrastado pelo pescoço por mais de uma dúzia de seguranças, que o cercavam e quase o enforcando o conduziam para fora do recinto, num total abuso de força e de autoridade.
Nesse momento eu conversava com a Ana Carolina Bolgnesi Pena.
Quando vimos o excesso dos seguranças, corremos até eles para protegermos o garoto.
Um dos seguranças a todo momento apertava uma arma de eletrochoques que produzia faíscas e fazia um barulho característico que só colocava mais tensão entre os envolvidos.
Não sei a razão dos seguranças agirem daquela forma.
Diminuíram a forma violenta de agir somente após a minha intervenção e da Ana.
Precisei ameaçá-los de chamar a polícia por estarem com aquela arma de uso ilegal, pois pode levar a morte.
Também foi preciso lembrá-los que o garoto é filho de um funcionário ( muito bom funcionário) da prefeitura que estava trabalhando para a organização da festa, e que eles , os seguranças, poderiam ter muitos problemas com os exageros cometidos.
Fica aqui registrado o fato, pois constantemente esses mesmos seguranças usam a mesma arma no calçadão nos eventos da prefeitura.