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sábado, 29 de junho de 2013
Jornal A Cidade: Pedrão investe na recuperação da frota municipal
Administrador da APAE de Lins é denunciado por funcionários
Reprodução do artigo publicado na edição de hoje do Jornal A Cidade
Na edição impressa constam as cópias dos documentos citados no artigo: notas fiscais, atestados, cheques, etc
Irregularidades na APAE
de Lins – parte II
Artigo especial de
Ruyzinho Arruda sobre as denúncias de funcionários da APAE de Lins contra o
administrador da entidade
Semana passada a Coluna do
Ruyzinho noticiou que diversos funcionários da APAE de Lins vêm apresentando
acusações contra o administrador da instituição, senhor Marcos Alves Angotti,
que é filho do presidente e fundador da entidade.
Durante a semana fui atrás de
investigar mais um pouco as denúncias e também tentei obter algumas respostas
do senhor Marcos Angotti sobre as acusações que pairam sobre sua pessoa.
Trago nesta reportagem especial
para o A Cidade novos fatos que são estarrecedores e que poderão levar a justiça a determinar a
intervenção do poder público junto a APAE de Lins
Agressões
a aluno e funcionários
Os funcionários que apresentam as
denúncias, no momento, não querem se identificar. Têm medo de represálias de
Marcos e sua esposa, que também trabalha na APAE de Lins.
Eles dizem que certa vez, pelo
fato de um dos alunos da APAE, que todos sabemos possuem defasagem de
inteligência, ter xingado uma estagiária, o senhor Marcos Angotti, que recebe
da instituição como seu administrador e procurador, teria ido até a sala do
aluno, o chamou ao corredor e segurando–o pelo pescoço o repreendeu.
Uma das testemunhas do acontecido
narra o fato chorando e se culpa de não ter reagido em defesa do aluno.
Após ter sido repreendido pela
diretora pedagógica da instituição que ficara sabendo do ocorrido, Marcos teria
intimidado as testemunhas para que não contassem o que viram.
Não são poucos os funcionários
que dizem que Marcos se dirige a eles com gritos e xingamentos.
Privilégios de Marcos e Márcia
“Mas não é só ele não que age
assim” – diz uma funcionária – “a esposa dele, Márcia, também nos agride.
Ela diz que a APAE pertence a eles ( Marcos e esposa) e que lá eles podem fazer
o que querem”.
Pelo que este colunista pode
apurar, Márcia falta muito ao trabalho, e para justificar essas faltas e não
ter descontos em seu salário, apresenta atestados médicos que seriam dados por seu sogro, presidente e
fundador da entidade.
Atestado não possui o diagnóstico ou número do CID
É de conhecimento público que seu
sogro é médico, mas que com 90 anos não tem mais exercido a profissão. Além
disso, pelo documento que este colunista teve acesso, não podemos saber sequer
se é o sogro mesmo quem assina os atestados, já que ele não apresenta número de
CID ou qualquer diagnóstico. Só dize que a funcionária Márcia deve permanecer
em repouso por 2 dias. Em qualquer empresa séria esse atestado médico seria
recusado para se abonar as faltas de um funcionário.
“Também quando a entidade passa
por dificuldades, o salário de qualquer um pode atrasar, menos o dele (
Marcos)” – conta outra funcionária.
Em 2012, o governo estadual
liberou uma verba oriunda de emenda parlamentar do deputado Vinicius Camarinha,
no valor de R$ 70.000,00, destinada à construção da Casa Lar da APAE de Lins.
Acontece que as obras não saíram do papel e o dinheiro foi utilizado por
Marcos, entre outras coisas, para pagar seu próprio salário de R$ 2,488,00.
Questionei, via e-mail, o senhor
Marcos Angotti se essa verba ainda existe e onde foi utilizada, mas até o
fechamento desta edição ele não havia respondido.
Rifas
O grupo de funcionários, que acusa Marcos Angotti de desvio
de recursos da APAE de Lins, também cita as rifas usadas para angariar dinheiro
para obras de melhorias na entidade como
mais uma irregularidade de sua autoria
“Ele usa bens da entidade, que foram comprados para serem
utilizados em benefício dos alunos , e
que foram adquiridos com recursos oriundos de convênios públicos, como prenda e
prêmio de rifas das quais não existem controle algum de números vendidos.” – relatou um dos denunciantes ao
colunista.
Para comprovar essa acusação me foi apresentado notas fiscais
de um aparelho de DVD e de um Televisor, que
foram rifados por Marcos, embora devessem estar sendo usados para
alegrar o ambiente dos alunos da instituição.
Superfaturamento na
reforma da cozinha e banheiro precário
Dizem os funcionários que Marcos superfaturou a reforma da
cozinha da entidade, que teria custado R$ 40.000,00.
“Lá não tem nada para
que custasse tudo isso” – diz uma funcionária – “enquanto ele diz que gastou R$ 40.000,00
para reformar a cozinha, o banheiro dos alunos se encontra em condições
precárias e mal cheiroso, não possui assentos e nem papel higiênico”.
Na última semana esse colunista recebeu o telefonema do
senhor Marcos Angotti, que disse que todas as acusações que lhe fazem já foram
investigadas pelo ministério público e arquivadas.
Entretanto, isso não significa que elas não sejam
verdadeiras.
As funcionárias alegam que o representante do ministério
público analisou a questão superficialmente.
Na próxima semana tentarei entrevistar o promotor que teria
cuidado desse caso.
O fato é que o senhor Marcos não respondeu para este
colunistas as perguntas que lhe foram feitas.
Enviei ao senhor Marcos mais de uma dezena de perguntas
relacionadas a todas essas acusações que lhe fazem.
Marcos Angotti não explica o porquê usou o dinheiro da emenda
parlamentar para pagar o próprio salário, nem também respondeu o quanto resta
desse dinheiro na conta da instituição, embora a obra não tenha sido realizada.
Também nada declarou sobre o possível superfaturamento da
reforma da cozinha da APAE, nem sobre as agressões aos alunos e funcionários.
Apenas disse que o empréstimo que fez para a instituição,
noticiado aqui neste jornal na última semana, foi feito dentro da lei.
Jamais este colunista disse que o empréstimo de marcos para a
APAE tivesse sido feito em desacordo com a lei.
Só disse que o empréstimo de R$ 14.000,00 a serem pagos dali
a um mês, em 30 parcelas de R$ 1.000,00, foi extremamente vantajoso a Marcos
Angotti.
Acho que tal transação não é reprovada pela lei e sim pela
ética, pela moral.
O próprio administrador da entidade, filho do presidente,
contrair empréstimo de si próprio, com juros desse porte, não é algo natural de
ser visto em instituições beneficentes.
O colunista também apurou que o prefeito Edgar de Souza
determinou que a equipe técnica da prefeitura de Lins apurasse as acusações e a
situação em que a APAE se encontrou.
É sabido que algumas parcelas do convênio da APAE com a prefeitura de Lins não estavam sendo pagas
devido a irregularidade na instituição.
Também ouvi colaboradores da APAE que disseram ter somente
uma certeza nessa história toda: O Dr Paschoal Angotti, presidente e fundado da
APAE, desconhece as possíveis irregularidades que possam ter sido realizadas
por seu filho.
Pela minha experiência como advogado e jornalista, posso
dizer que ninguém é culpado até que se prove o contrário, porém, “existe caroço
embaixo desse angu”, e que sendo assim, o melhor para a apuração dos fatos e
para a APAE de Lins, seria que Marcos Angotti fosse afastado de suas funções
até o final das investigações.
Jornal A Cidade: Pauliquinho deixará a assessoria de Pedrão
SABINO - Pauliquinho deixará a assessoria de Pedrão
Jornal A Cidade
Da dir/esq.: O empresário Pauliquinho, Dep. Ricardo Izzar, Prefeito Pedrão e o advogado Dr..Ruy Arruda
Paulo Rogério Gonçalves, 38 anos, empresário e assessor do prefeito de Sabino, é conhecido por um apelido de infância, Pauliquinho.
É proprietário do Supermercado Dia Todo, Todo Dia, o segundo maior estabelecimento desse tipo de Sabino, que se prepara para abrir sua segunda unidade.
Pauliquinho é quieto, e por causa disso, muitos o chamam de “metido”. Porém é pessoa simples, simpática, e na roda de amigos costuma se soltar e ser muito brincalhão.
Em 2012 resolveu adentrar na política e candidatou-se a vice prefeito pelo PSDB. Um mês após a convenção, o partido inverteu a chapa e o lançou como candidato a prefeito de Sabino.
Era uma candidatura que prometia empolgar o eleitorado, porém ficou prensada na solidez da candidatura de Pedrão, em sua terceira tentativa de chegar a prefeitura e na enxurrada de dinheiro para compra de votos a que se resumiu a campanha eleitoral da dupla Tetão e Lelo.
Com isso, sua candidatura, e de seu companheiro de chapa, o também empresário Bruno Caramel, não decolou.
Quinze dias antes da eleição, o PSDB de Sabino dispunha de dados obtidos em pesquisa eleitoral que mostravam as poucas chances da candidatura Pauliquinho e Bruno, colocando-os em 3º lugar com a preferência de 15% a 20% do eleitorado . A mesma pesquisa mostrava que Tetão venceria a eleição com larga margem de votos à frente de Pedrão (de 300 a 500 votos).
Através do ex vereador Zé Miranda, que foi colaborador da campanha de Pedrão, e do advogado Ruyzinho Arruda, que assessorava os candidatos tucanos, Pauliquinho e o então candidato do DEM fizeram um acordo tácito para evitar a vitória de Tetão e Lelo.
Por esse acordo, as campanhas do DEM de Pedrão e do PSDB de Pauliquinho se uniriam em denunciar a compra de votos engendrada por Tetão e Lelo, e instruiriam os eleitores do 25 e do 45 a descarregarem seus votos no candidato que tivesse mais chance de derrotar o 40 (número de Tetão).
Pauliquinho estava ciente que Pedrão teria mais chances que ele de derrotar Tetão, e não mediu esforços para eleger o candidato do DEM prefeito de Sabino.
“Eu não podia retirar minha candidatura pois seria um desrespeito com todos aqueles que nela acreditaram, e também não podia fazer isso, pois essa retirada poderia levar alguns eleitores de minha candidatura a votar em Tetão. Tínhamos que evitar a vitória de Tetão” – explica hoje Pauliquinho a respeito dos fatos que aconteceram nos bastidores da eleição de outubro de 2012.
Como todos sabem, o acordo político de Pedrão e Pauliquinho não foi suficiente para impedir a “vitória” (entre aspas mesmo) de Tetão, que graças a captação ilícita de votos e ao abuso de poder econômico obteve 122 votos a mais que o candidato do DEM na eleição de 7 de outubro, e meses mais tarde seria cassado por esses motivos.
Se Pauliquinho não tivesse mantido sua candidatura ou se Tetão tivesse obtido 5 votos a mais do que obteve, após ser cassado, haveria nova eleição em Sabino, e Pedrão não teria assumido a prefeitura após a cassação do candidato do PSB.
Também na cassação de Tetão, Pauliquinho desempenhou papel fundamental. Foi ele quem se aproximou da principal testemunha (o ex candidato a vereador Sandrinho), que abriu os porões escuros da campanha de Tetão à justiça, e a convenceu a revelar o esquema eleitoral criminoso do então prefeito eleito. Também foi Pauliquinho quem garantiu financeiramente os gastos na investigação e na Ação Eleitoral apresentada contra Tetão pelo advogado Ruyzinho Arruda.
Quando assumiu a prefeitura, em 27 de janeiro, Pauliquinho foi um dos primeiros assessores a ser nomeado por Pedrão.
“Pauliquiinho merecia estar ao nosso lado na administração, não só por tudo que fez para que eu ocupasse a cadeira de prefeito, mas também por sua competência. De menino pobre se transformou em um empresário de sucesso, apenas graças ao seu trabalho e esforço pessoal. Como prefeito, eu precisava de sua experiência a serviço da população sabinense”. – disse Pedrão a reportagem do “A Cidade”.
Pauliquinho, em prejuízo de seus negócios e de sua vida particular, trabalhou nos últimos 5 meses ao lado de Pedrão.
Coube a ele tarefas difíceis como fazer a radiografia do corpo de funcionários da prefeitura de Sabino para que assim, Pedrão pudesse elaborar a reestruturação de cargos e salários.
Segundo o Secretário de Governo Ruyzinho Arruda, hoje, Pauliquinho é quem mais conhece o corpo de funcionários da Prefeitura de Sabino, “ele sabe o nome e o que faz cada funcionário, qual o horário de trabalho de cada um, a necessidade e a particularidade de cada serviço, e se necessita-se de horas-extras ou não, quanto ganha e quanto vai ganhar cada um”.
No próximo dia 10, Pauliquinho deixará o serviço público. Pediu sua exoneração ao prefeito Pedrão e voltará a atuar na iniciativa privada e dar mais atenção a sua família. Pedrão insistiu para que Pauliquinho não deixasse sua administração, mas, dessa vez, Pauliquinho não poderá atender o pedido do prefeito.
“Nunca estive na prefeitura por dinheiro. Meu salário como assessor é de R$ 2.500,00. Antes, nas administrações anteriores, quando eu não era funcionário de confiança do prefeito, eu podia vender para a prefeitura e ganhava bem mais que isso. Optei por não vender para a prefeitura para poder colaborar com minha cidade e com a administração Pedrão, em quem eu acredito que será um dos maiores prefeitos de nossa cidade. Dei minha colaboração. Esperei ficar pronta a reestruturação e alguns outros projetos que participei. Vou agora me dedicar à minha família, pois quando entramos para política os maiores sacrificados são nossos familiares, e colaborarei com a cidade desempenhando meu papel de empresário, gerando emprego e riquezas para Sabino” – declarou Pauliquinho para o “A Cidade”.
Os colegas de trabalho de Pauliquinho já lamentam sua saída .
“Ele vai fazer muita falta” – disse Rodrigo Pavanelli, coordenador da coleta seletiva e reciclagem de lixo.
Para o vice prefeito, Toniquinho Duenhas, “mais que um colega, Pauliquinho se tornou um grande amigo”.
O “A Cidade” soube que antes da eleição, quando o PSDB e o DEM firmaram acordo político, estaria destinada a Pauliquinho a Coordenadoria que trataria de eventos, turismo e esportes, porém, quando Pedrão chegou a prefeitura, achou que deveria aproveitar Pauliquinho como seu assessor direto e que assim ele pudesse auxiliá-lo em qualquer área da administração.
Após a saída de Paulqiuinho, o PSDB será representado na administração Pedrão apenas pelo Secretário de Governo Ruyzinho Arruda e pelo Secretário de Obras e Serviços Públicos, o ex prefeito Gilmar Siviero.
Jornal A Cidade
Da dir/esq.: O empresário Pauliquinho, Dep. Ricardo Izzar, Prefeito Pedrão e o advogado Dr..Ruy Arruda
Representante do PSDB na administração deixará o posto para dedicar-se aos seus negócios de empresário e à família.
Paulo Rogério Gonçalves, 38 anos, empresário e assessor do prefeito de Sabino, é conhecido por um apelido de infância, Pauliquinho.
É proprietário do Supermercado Dia Todo, Todo Dia, o segundo maior estabelecimento desse tipo de Sabino, que se prepara para abrir sua segunda unidade.
Pauliquinho é quieto, e por causa disso, muitos o chamam de “metido”. Porém é pessoa simples, simpática, e na roda de amigos costuma se soltar e ser muito brincalhão.
Em 2012 resolveu adentrar na política e candidatou-se a vice prefeito pelo PSDB. Um mês após a convenção, o partido inverteu a chapa e o lançou como candidato a prefeito de Sabino.
Era uma candidatura que prometia empolgar o eleitorado, porém ficou prensada na solidez da candidatura de Pedrão, em sua terceira tentativa de chegar a prefeitura e na enxurrada de dinheiro para compra de votos a que se resumiu a campanha eleitoral da dupla Tetão e Lelo.
Com isso, sua candidatura, e de seu companheiro de chapa, o também empresário Bruno Caramel, não decolou.
Quinze dias antes da eleição, o PSDB de Sabino dispunha de dados obtidos em pesquisa eleitoral que mostravam as poucas chances da candidatura Pauliquinho e Bruno, colocando-os em 3º lugar com a preferência de 15% a 20% do eleitorado . A mesma pesquisa mostrava que Tetão venceria a eleição com larga margem de votos à frente de Pedrão (de 300 a 500 votos).
Através do ex vereador Zé Miranda, que foi colaborador da campanha de Pedrão, e do advogado Ruyzinho Arruda, que assessorava os candidatos tucanos, Pauliquinho e o então candidato do DEM fizeram um acordo tácito para evitar a vitória de Tetão e Lelo.
Por esse acordo, as campanhas do DEM de Pedrão e do PSDB de Pauliquinho se uniriam em denunciar a compra de votos engendrada por Tetão e Lelo, e instruiriam os eleitores do 25 e do 45 a descarregarem seus votos no candidato que tivesse mais chance de derrotar o 40 (número de Tetão).
Pauliquinho estava ciente que Pedrão teria mais chances que ele de derrotar Tetão, e não mediu esforços para eleger o candidato do DEM prefeito de Sabino.
“Eu não podia retirar minha candidatura pois seria um desrespeito com todos aqueles que nela acreditaram, e também não podia fazer isso, pois essa retirada poderia levar alguns eleitores de minha candidatura a votar em Tetão. Tínhamos que evitar a vitória de Tetão” – explica hoje Pauliquinho a respeito dos fatos que aconteceram nos bastidores da eleição de outubro de 2012.
Como todos sabem, o acordo político de Pedrão e Pauliquinho não foi suficiente para impedir a “vitória” (entre aspas mesmo) de Tetão, que graças a captação ilícita de votos e ao abuso de poder econômico obteve 122 votos a mais que o candidato do DEM na eleição de 7 de outubro, e meses mais tarde seria cassado por esses motivos.
Se Pauliquinho não tivesse mantido sua candidatura ou se Tetão tivesse obtido 5 votos a mais do que obteve, após ser cassado, haveria nova eleição em Sabino, e Pedrão não teria assumido a prefeitura após a cassação do candidato do PSB.
Também na cassação de Tetão, Pauliquinho desempenhou papel fundamental. Foi ele quem se aproximou da principal testemunha (o ex candidato a vereador Sandrinho), que abriu os porões escuros da campanha de Tetão à justiça, e a convenceu a revelar o esquema eleitoral criminoso do então prefeito eleito. Também foi Pauliquinho quem garantiu financeiramente os gastos na investigação e na Ação Eleitoral apresentada contra Tetão pelo advogado Ruyzinho Arruda.
Quando assumiu a prefeitura, em 27 de janeiro, Pauliquinho foi um dos primeiros assessores a ser nomeado por Pedrão.
“Pauliquiinho merecia estar ao nosso lado na administração, não só por tudo que fez para que eu ocupasse a cadeira de prefeito, mas também por sua competência. De menino pobre se transformou em um empresário de sucesso, apenas graças ao seu trabalho e esforço pessoal. Como prefeito, eu precisava de sua experiência a serviço da população sabinense”. – disse Pedrão a reportagem do “A Cidade”.
Pauliquinho, em prejuízo de seus negócios e de sua vida particular, trabalhou nos últimos 5 meses ao lado de Pedrão.
Coube a ele tarefas difíceis como fazer a radiografia do corpo de funcionários da prefeitura de Sabino para que assim, Pedrão pudesse elaborar a reestruturação de cargos e salários.
Segundo o Secretário de Governo Ruyzinho Arruda, hoje, Pauliquinho é quem mais conhece o corpo de funcionários da Prefeitura de Sabino, “ele sabe o nome e o que faz cada funcionário, qual o horário de trabalho de cada um, a necessidade e a particularidade de cada serviço, e se necessita-se de horas-extras ou não, quanto ganha e quanto vai ganhar cada um”.
No próximo dia 10, Pauliquinho deixará o serviço público. Pediu sua exoneração ao prefeito Pedrão e voltará a atuar na iniciativa privada e dar mais atenção a sua família. Pedrão insistiu para que Pauliquinho não deixasse sua administração, mas, dessa vez, Pauliquinho não poderá atender o pedido do prefeito.
Pauliquinho e sua esposa Adriana, na festa junina da EMEF, ontem. |
“Nunca estive na prefeitura por dinheiro. Meu salário como assessor é de R$ 2.500,00. Antes, nas administrações anteriores, quando eu não era funcionário de confiança do prefeito, eu podia vender para a prefeitura e ganhava bem mais que isso. Optei por não vender para a prefeitura para poder colaborar com minha cidade e com a administração Pedrão, em quem eu acredito que será um dos maiores prefeitos de nossa cidade. Dei minha colaboração. Esperei ficar pronta a reestruturação e alguns outros projetos que participei. Vou agora me dedicar à minha família, pois quando entramos para política os maiores sacrificados são nossos familiares, e colaborarei com a cidade desempenhando meu papel de empresário, gerando emprego e riquezas para Sabino” – declarou Pauliquinho para o “A Cidade”.
Os colegas de trabalho de Pauliquinho já lamentam sua saída .
“Ele vai fazer muita falta” – disse Rodrigo Pavanelli, coordenador da coleta seletiva e reciclagem de lixo.
Para o vice prefeito, Toniquinho Duenhas, “mais que um colega, Pauliquinho se tornou um grande amigo”.
O “A Cidade” soube que antes da eleição, quando o PSDB e o DEM firmaram acordo político, estaria destinada a Pauliquinho a Coordenadoria que trataria de eventos, turismo e esportes, porém, quando Pedrão chegou a prefeitura, achou que deveria aproveitar Pauliquinho como seu assessor direto e que assim ele pudesse auxiliá-lo em qualquer área da administração.
Após a saída de Paulqiuinho, o PSDB será representado na administração Pedrão apenas pelo Secretário de Governo Ruyzinho Arruda e pelo Secretário de Obras e Serviços Públicos, o ex prefeito Gilmar Siviero.
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