Nesse domingo, dia 13/05,
presenciei uma situação bem triste e desesperadora. Pelos arredores da figueira
do CDHU, houve um caso de violência doméstica. Particularmente eu não vi as
cenas, mas os gritos eram estridentes.
Tudo estava tranquilo, quando
de repente os moradores da redondeza ouvem gritos e choros de crianças seguidos
de onomatopeias que pareciam empurrões e tapas. A vizinhança ficou desesperada,
pois as crianças gritavam por socorro, e com a voz já enfraquecida de tanto
choro, clamavam por piedade ao agressor. Suponho que uma mulher e duas crianças
estavam sendo agredidas.
Ao ouvir os gritos e barulhos, duas mulheres correram e chamaram a polícia militar que estava por perto. Ficamos aliviados com a chegada do policial, mas, infelizmente ele disse que nada poderia fazer pois a porta estava trancada e nenhuma vítima de apresentou.
Leitores, houve há pouco tempo uma nova interpretação da Lei maria da Penha, que trata da violência doméstica, e a partir de agora mesmo que a vítima não reclame, qualquer um poderá acionar a polícia e pedir providências contra o agressor.
Como é algo recente, creio que o policial militar ainda não havia sido instruído por seus superiores de como proceder nesses casos a partir dessa nova interpretação da lei. Mas, fica aqui registrado para todos vocês que quando testemunharem agressões entre familiares, chamem a polícia sim e denunciem.
No mais, qualquer violência é condenável, mas bater na esposa é uma covardia que deve ser combatida por todos nós.