Caridade não é simplesmente o ato de doar para cumprirmos uma obrigação social. Para ser caridade tem de existir o prazer de doar.
Caridade não é doar o que nos sobra e não nos faz falta. Para ser caridade, o que foi doado tem de nos ter valor.
Caridade não é apenas doar bens materiais, pois é mais fácil dar comida, dar roupa, dar dinheiro, que doar nosso tempo, nossa atenção, nosso descanso.
Na verdadeira caridade não existe publicidade e sim discrição.
Caridade é amar quem não nos ama. É compreender quem nos critica. É perdoar quem nos ofende. É tolerar quem nos incomoda. É respeitar cada um como ele é. É não permitir injustiças. É disseminar a verdade.
Caridade é difícil de ser realizada, por isso ela nos é cara.
Mas é ela a passagem para a grande viagem que todos desejamos um dia fazer.
A viagem que nos levará à terra da paz, do amor, da felicidade. ou seja, à nossa salvação
Busquemos a caridade, pois sem ela não há o porquê viver, já que vivemos para conseguir a salvação. Entretanto, fora da caridade não há salvação.
PS: Lembre-se também você que, talvez, não acredite na vida após a morte, em céu, em Deus. A caridade, por si só, transforma este mundo num mundo melhor, sem precisar da interferência do Pai Celestial.
PS: Lembre-se também você que, talvez, não acredite na vida após a morte, em céu, em Deus. A caridade, por si só, transforma este mundo num mundo melhor, sem precisar da interferência do Pai Celestial.
Acabei de ver o filme que fala sobre a vida do Dr Bezerra de Menezes e me deu uma vontade de escrever o texto acima.
Para o médico Adolfo Bezerra de Menezes Cavalcanti , o doente representava o anjo da caridade que lhe vinha fazer uma visita e lhe trazia a única moeda que podia saciar a sede de riqueza do Espírito. Seus gestos de bondade e sua infatigável compaixão tornaram-se lendários. Dedicou toda sua vida para a realização do bem, sem buscar nada em troca e não se importando com seu sacrifício pessoal. Dizia ele: "Um médico não tem o direito de terminar uma refeição, nem de perguntar se é longe ou perto, quando um aflito qualquer lhe bate à porta”.
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